24 de fev. de 2014

Hora de Dormir V (pt.9)

Um dia vai acabar tudo, e então; eu matarei aquele que já está mortado.
(Trecho de uma música do Ganso Rosa chamado Suíte Tilde Omaini)

Enquanto eu digitava o trecho desta bela música satânica, eu era liberado pela polícia (você não lembra que eu tava na polícia? Como você é esquecido) e então fui procurar a Mary voadora.

Eu sabia de uma coisa: aquele fantasma ia morrer. Não sei como, mas ia.

Era cerca de 666h e 25min da noite. Eu estava indo em direção ao meu carro quando vi o vulto que me perseguiu desde o início da história, lá naquela postagem do dia 18 de novembro de 2013. Mas ainda não sabia o que era: um Slender Man FDP ou tua mãe de cueca dançando Wrecking Ball, só sei que se trata de algo das trevas. Valdermorto? Não sei.

Só sei que vou matar a criatura afogada. Certa vez li num livro de Biologia da escola que fantasmas são feitos de esperma, e esperma se solidifica na água, ou seja, eu terei minha própria estátua de jardim, feita de esperma endurecida. Com certeza ia ficar bem duro (igual ao negócio que o liberou).

Eu peguei meu carro e comecei a guiá-lo pela Rodovia 666 to Hell, quando caí em um lago super frio. Meu pênis encolheu.

Era inverno aqui — no sul do Brasil — e o lago estava congelado. Então desci do carro e escorreguei. Minhas pernas se abriram e minhas bolas foram rasgadas. Eu terei muita sorte se continuar fértil, disse o médico.

Foi então que percebi que não era um lago congelado, era um palco de gelo montado para as Olimpíadas de Sochi. Eu vi um monte de rapazes de calça colada dançando freneticamente feito uma Pomba-Gira cisne.

Um desses dançarinos era o fantasma. Eu o reconheci, apesar de nunca ter visto seu rosto. Ele pulou em cima de mim e começou a me comer. Todos assistiam, tiravam fotos, e gravavam para postar no RedTube.

Eu lutei bravamente com a criatura, e perdi.

Eu senti minha vida se esvaindo, e minha virgindade também. Meu cu derramava litros de sangue pela água e... Espere, água.

O entrevistador entrega uma garrafa de água ao narrador.

Não seu burro, eu me lembrei que fantasmas morrem na água. Então eu o agarrei com vontade e... Espera, eu estou usando palavras ambíguas. Eu o atirei na água e ele foi afundando.

Eu... acho que... matei a criatura.

Os jogos continuaram.

Esta crepe faz parte de uma série de crepes feitas para quem é psicopata gosta de crepes. E é da Cartoon Network. Por favor, leia os outros posts repetidas vezes só para nos dar audiência para sermos aceitos pelo Google AdSense.

O início da história, lá naquela postagem do dia 18 de novembro de 2013

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Bosta 3
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