Me disseram que tudo que eu precisava fazer era ficar parado
Parecia bem fácil, eu concordei quando disseram quanto iam me pagar. No dia seguinte, comecei. Me levaram para uma sala simples com uma cama e colocaram sensores na minha cabeça(
Eu tive uns problemas nos primeiros dias. Era muito mais difícil do que qualquer experiência extra corpórea que eu já houvesse feito. Eu imaginava e visualizava minha duplicata por alguns minutos e então me distraia
Comecei a ficar entediado com o passar dos dias. Para animar as coisas, comecei a interagir com minha cópia. Conversávamos, jogávamos jo-ken-po, e eu imaginava-o dançando break dance ou qualquer coisa que eu julgasse engraçado. Perguntei aos doutores se aquilo atrapalharia os estudos, mas eles só me encorajavam a continuar.
Então brincávamos e conversávamos e foi divertido até que as coisas começaram a ficar estranhas... Um dia eu estava contando a ele sobre meu primeiro encontro e ele me corrigiu, dizendo que a garota estava vestindo uma camisa amarela, e não uma verde. Pensei no que ele disse por um momento e notei que ele estava certo. Isso me assustou um pouco, e após o expediente eu falei com os pesquisadores sobre aquilo. "Você está usando ele como forma de chegar ao seu subconsciente", eles explicaram. "Você sabia em algum lugar que estava errado, então se subconsciente lhe auto-corrigiu".
O que era assustador se tornou divertido rimos muito e fizemos sexo! Eu podai consultar meu subconsciente e revirar memórias passadas muito facilmente(Tipo aqueles negões, cavalos e jumentos). Minha tulpa podia citar páginas inteiras de livros que eu havia lido anos atrás e se lembrar de coisas que eu havia aprendido no ensino médio e já havia esquecido(Tipo meu amigo e eu no mato). Era incrível.
Com o tempo, comecei a levar minha duplicata para fora do centro de pesquisas. No começo tive medo mas então me senti a vontade de sempre que me entediava, o trazia e passava o tempo. Então comecei a trazê-lo tanto que começou a parecer estranho não tê-lo por perto. Levava-o quando saia com amigos, quando ia a casa da minha mãe, e até levei ele uma vez para um encontro, e uma vez que não precisava falar em voz alta com ele, eu podia manter conversas sem que ninguém soubesse.
Eu sei que pode soar estranho, mas era divertido. Além de ser minha subconsciência e memória sempre ao meu dispor, estava começando a ficar mais atento do que eu mesmo as coisas ao meu redor, notando detalhes e sinais de linguagem corporal que eu não percebia. Por exemplo, nesse encontro em que o levei, eu pensei que as coisas estavam indo mal a beça, até que ele me apontou sinais de que ela estava rindo demais de minhas piadas e estava dando muitas chances para que eu falasse algo a mais, então eu realmente notei e escutei o que ele dizia e vamos apenas dizer que o encontro se saiu muito bem.
Quando fizeram 4 meses em que eu estava no centro de pesquisas, ele estava comigo constantemente. Então os pesquisadores vieram até mim e pediram para que eu parasse de visualizá-lo. Eu me neguei, e isso agradou eles. Eu silenciosamente perguntei a minha duplicata o que deveria ter trazido essa idéia e ele simplesmente deu de ombros. Eu também.
Eu me retive um pouco do mundo naquela época. Estava tendo problemas em conviver com as pessoas. Parecia muito que elas não sabiam ou estavam confusas sobre o que falavam, enquanto e tinha uma manifestação de mim mesmo para consultar. Fez com que socializar ficasse estranho. Ninguém parecia ciente do que fazia elas ficarem bravas ou alegres, não apreciam saber a razão por trás de tudo. Eu sabia. Ou pelo menos podia perguntar a mim mesmo.
Um amigo que confrontou em uma tarde. Ele socou a porta até eu abrir e caiu como uma tempestade em mim, raivoso. "Você não atendeu o telefone por duas semanas seu porra!"(Ui, ele é rebelde) Gritou. "Qual é a porra do teu problema?"(Aposto que tira a roupa do varal num puxão)
Bom como todos sabem.. Isso é fruta de uma mente emaconhada etc(Ou não..). etc. Mas você já deu o cu hoje ?
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