16 de mai. de 2013

92%


Havia um jogo arcaico da época da minha avó que eu costumava jogar com meu irmão mais velho que hoje é prostituto. O jogo se chamava Bloodshot e achei para fazer download de grátis no site da Loja de Fitas Amaldiçoadas. A história a seguir é uma baita duma mentira, acredite apenas se tiver 2 neurônios.

Estava tentando baixar, mas a Internet era muito lenta, e parou nos 92%. Pessoas normais iriam reiniciar o download, mas eu tentei abrir o jogo de qualquer maneira. E não é que abriu?

Abri o jogo e ocorreu todos aqueles clichês de creepypastas até me deparar com um avatar. Eu estava jogando Avatar e não Bloodshot .

Me reuni com outros nerds e começamos a nos masturbar assistindo pornô jogar. Derrotamos chefes, explodimos casas de pessoas inocentes... Tudo o que um nerd fã de GTA faria num jogo que originalmente nem tinha essas funções.

Meu companheiro deixou que eu passasse dele. Quando o fiz ele saiu correndo e me deixou para lutar sozinho. FDP covarde.

Ele agia como um humano, não como desenhos quadriculados. Que bom, eu tenho uma versão mais avançada que um PS4 (pobre homem, mal sabe que é uma creepypasta) e ele começou a fazer Quadradinho de 8. O jogo não suportou essa humilhação e travou. Tive que reiniciá-lo.

Aí essa merda começou a explodir (tô falando do PC), mas ainda dava pra eu jogar, ficando apenas com queimaduras de 1462568952º grau. Começávamos a atirar um no outro igual a um monte de retardados mas ninguém ficava ferido (exceto eu com as queimaduras).

"Pegue a chave seu corno!"
Então derrotamos o chefe, mas a fase não explodiu. Então chegou um avatar que era um homem de verdade (e tinha cara de cutia). O meu parceiro sexual se juntou com o humano e disse "Foi ele que judiou de mim!" Ambos se juntaram e me deram tanta surra que morri e tive que jogar uma longa fase sem inimigos e deveramente estranha (vulgo inferno).

Deixei o computador ligado para sempre com o jogo pausado, só que meu irmão despausa mas vamos fingir que isso acontece sozinho. Tenho sempre a sensação que alguém está me vigiando enquanto tomo banho, afinal, já vi certo dia uma mão segurando um celular.

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